O motorista Weverson Ferreira Nunes foi preso, dia (13) do mês de Junho, pela Polícia Civil de Quirinópolis após abusar sexualmente de uma criança de três anos, em plena luz do dia, em uma praça pública da cidade. O garotinho é sobrinho de consideração do autor, já que o menino era filho de sua cunhada. O crime foi flagrado por uma moradora vizinha à praça em 9 de março, por volta das 17 horas, mas o suspeito só foi preso pela manhã do dia 13 de Junho, em sua casa.
“No momento da prisão, quando informado do vídeo, o autor confessou o crime e afirmou que só fazia isso com o sobrinho, embora seu filho de dois anos tenha presenciado o momento do estupro na praça”, informou o Escrivão da Polícia Civil, Tadeu dos Santos Mariano.
No dia do crime, quando fez o vídeo, a vizinha que fez as imagens do abuso, chamou a Polícia Militar (PM), que ao chegar na praça só encontrou Weverson. Como a criança abusada não estava no local e a mulher que fez o vídeo não se apresentou, o autor negou qualquer tipo de crime e falou aos policiais que a criança que estava ali antes era seu filho. Sem provar o crime, a PM o liberou. Após isso, a pessoa que fez as filmagens encaminhou o vídeo para o Conselho Tutelar do município, que, em seguida, encaminhou o material para a Polícia Civil.
“O vídeo que comprova o abuso tem cerca de dois minutos, mas o crime, segundo a pessoa que fez as imagens, deve ter durado aproximadamente 10 minutos. A praça estava vazia e talvez, por isso, ele se sentiu livre para fazer o ato. No local só havia o Weverson, o garotinho abusado, além do filho de dois anos do suspeito, que pode ser visto em alguns momentos da filmagem”, explicou Tadeu.
Segundo Tadeu, o crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil na segunda-feira (11) de Junho, quando a Delegacia de Quirinópolis começou a investigação para encontrar o autor. Weverson foi localizado na manhã do dia (13) em sua casa, há algumas quadras da Praça da Bíblia, no Bairro Pedro Cardoso, onde ocorreu o crime.
“Ele não falou muito até agora, mas confessou o crime e disse que molestou outra vezes o menino e que foi somente esta criança”, afirmou o Escrivão. Apesar disso, a Polícia Civil vai investigar se o filho do suspeito, bem como outras crianças, possam ter sofrido abuso semelhante. O suspeito também não esclareceu porque cometia o crime e nem porque o praticou em um local público, à luz do dia.
Quarta-feira, dia 13, o garotinho abusado foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Quirinópolis, onde realizou exame de corpo de delito que poderá confirmar o estupro de vulnerável ou não. Segundo o órgão, o resultado do exame deve sair em até dez dias e, por enquanto, é prematuro falar se houve ou não o ato libidinoso.
O menino abusado tinha convivência diária com o suspeito, já que moravam na mesma casa. “Weverson era casado e morava na casa da sogra com a sua mulher, seu filho de dois anos, mais a sua cunhada e a criança de três anos, que era sobrinho por consideração do suspeito”, explicou o Escrivão Tadeu Mariano. Ainda conforme ele, a mãe do garotinho não prestou depoimento na delegacia, mas, ao saber do crime, ficou muito abalada.
Se confirmado o abuso sexual, Weverson Ferreira Nunes irá responder pelo crime de estupro de vulnerável, que é ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos. A pena para esse tipo de crime varia entre oito a 15 anos de detenção.