O Ministério Público (MP) de Goiás aponta que ao menos R$ 100 milhões em espécie foram sacados de contas ligadas pela Associações dos Filhos do Pai Eterno (Afipes), por pessoas de confiança do padre Robson de Oliveira Pereira. As informações são do jornal O Globo e Istoé.
“Estamos falando de um império”, disse o promotor Sandro Halfeld ao O Globo. Ele é um dos responsáveis pelo inquérito que investiga desvios milionários de doações de fiéis pelo padre Robson. “Há indícios de crimes”, afirmou.
Conforme publicado pelos sites, há indícios de que o Vaticano já tinha informações a respeito das denúncias contra o padre, antes mesmo das investigações no Brasil. Os desdobramentos das investigações estão sendo acompanhados de perto pelo Vaticano.
O MP-GO investiga o envolvimento do pároco em crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsificação de documentos e sonegação fiscal. A investigação levou ao afastamento do religioso da presidência da Associação Pai Eternos e Perpétuo Socorro (Afipe), ligada à Basílica do Divino Pai Eterno, na cidade goiana Trindade.
Conforme o advogado Pedro Paulo Medeiros, que representa padre Robson, o afastamento se deu para que ele possa se dedicar aos esclarecimentos ao MP, uma vez que trabalha em tempo integral na Afipe e na Basílica de Trindade, da qual é reitor.