O atacante Robinho, ex-jogador do Santos, foi condenado pela Corte de Apelação de Milão, na Itália, a nove anos de prisão, por violência sexual contra uma mulher albanesa. Essa corte representa a 2ª instância da Justiça e ainda há chance de apelação.
Conforme o G1, o Tribunal confirmou a condenação ocorrida na primeira instância e manteve a pena do crime, ocorrido em 2013, em uma boate de Milão.
Os advogados de Robinho e do amigo dele, Ricardo Falco, que também foi condenado, vão recorrer à Corte de Cassação, órgão equivalente ao Supremo Tribunal Federal no Brasil. Só após o processo tramitar nessa terceira instância um acusado pode ser considerado culpado por algum crime, diz o site.
Os detalhes e a justificativa da condenação na segunda instância devem sair em 90 dias. Só a partir desse documento que as defesas podem recorrer à Corte de Cassação.
Na sessão desta quinta, a Corte de Apelação rejeitou o recurso apresentado pelos advogados do jogador e de Falco. A decisão foi tomada por um colegiado de três juízas, Francesca Vitale (que presidiu o julgamento), Paola Di Lorenzo e Chiara Nobili.
Ainda segundo o G1, a Corte de Apelação, quando confirma uma sentença da primeira instância, pode pedir o cumprimento de medidas preventivas (prisão ou prisão domiciliar) para determinados tipos de delitos. O mais comum é isso acontecer com os condenados por crimes relacionados à máfia, mas também está previsto para os casos de violência sexual de grupo.