O Ministério Público Federal (MPF) recorreu de uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) e pediu, novamente, o afastamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por improbidade administrativa. Segundo informações do R7, os procuradores do MPF pedem o afastamento do ministro desde julho deste ano.
O argumento do recurso movido nesta sexta-feira (11) é semelhante aos pedidos anteriores. Para o MPF, Salles vem promovendo uma “desestruturação das políticas ambientais” do país e pratica “gestão temerária” no comando da pasta para fragilizar os órgãos de proteção e fiscalização do meio ambiente. Além de afirmarem que o ministro foi omisso em relação aos incêndios no Pantanal registrados neste ano.
“Há indícios concretos de que Ricardo de Aquinno Salles, Ministro do Meio Ambiente, tenha praticado gestão temerária/com desvio def inalidade, ao se valer do poder de comando inerente ao cargo político ocupado para fragilizar a estrutura administrativa dos órgãos federais de proteção/fiscalização ambiental e fragilizar o arcabouço normativo e institucional até então vigente, permitindo/incentivando práticas danosas ao meio ambiente”, diz um trecho do recurso.
O relator do caso no tribunal, o desembargador Ney Bello, negou o pedido de afastamento contra o ministro Ricardo Salles.