A CPI da Pandemia aprovou nesta quarta-feira (30), uma série de convocações para depoimentos entre elas, a de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que acusou servidor do Ministério da Saúde de pedir propina para que houvesse a compra das vacinas para covid-19 da AstraZeneca. Dominguetti deverá depor à CPI nesta quinta-feira (1º).
Inicialmente agendado para sexta, o depoimento de Dominguetti foi adiantado após o empresário Francisco Maximiano, da Precisa Medicamentos, conseguir Habeas Corpus para não depor à CPI nesta quinta.
O depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, acontece após denúncia feita à Folha de S. Paulo. Ele afirmou ao jornal que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose, em troca de assinar contrato de venda de vacinas AstraZeneca com o Ministério da Saúde. Os senadores do colegiado aprovaram nesta quarta-feira (30) requerimentos para a convocação dele e também do procurador da empresa, Cristiano Alberto Carvalho.
A propina teria sido pedida pelo ex-diretor de Logística do ministério, Roberto Ferreira Dias, exonerado nesta quarta. A compra de 400 milhões de doses da AstraZeneca pelo ministério geraria um montante ilícito de R$ 2 bilhões.
Líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) afirmou que a AstraZeneca desmentiu ter intermediários no Brasil.