Mato Grosso do Sul viveu dias nebulosos com o colapso na saúde no mês de junho e a dificuldade de abrir novos leitos para pacientes que estavam na fila de espera. A taxa de ocupação dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados à covid-19 ultrapassaram os três dígitos, mas finalmente o estado pode respirar aliviado um pouco.
A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) indicou em seu boletim que o estado sul-mato-grossense foi um dos vários estados que apresentaram queda nesse índice. O novo balanço foi divulgado nesta quarta-feira (30), mas os detalhes foram também apresentados nesta quinta-feira (1°).
Por isso, a fundação acredita que a tendência é melhora nas taxas de ocupações dos leitos, com dados atualizados e recebidos até o dia 28 de junho. Mato Grosso do Sul reduziu significativamente sua lotação e caiu de 96% para 88%, segundo os dados da Fiocruz.
Quedas também foram percebidas em locais como Tocantins (de 95% para 90%), Maranhão (de 84% para 79%), Ceará (de 82% para 74%), Paraíba (de 67% para 59%), Pernambuco (de 83% para 76%), Alagoas (de 85% para 77%), Sergipe (de 97% para 88%), Bahia (de 81% para 75%) e Mato Grosso (de 88% para 75%).
Como contraste ao boletim da fundação, o portal Mais Saúde, sendo atualizado pelo Governo do Estado, atribui o início da queda no dia 27 de junho, data no qual Mato Grosso do Sul deixou o indíce de 90% para trás. Atualizado nesta quinta, os dados apontam o estado com 79,39% de ocupação dos leitos de UTI para covid-19.
Capital ainda preocupa
Por outro lado, segundo a Fiocruz, algumas capitais ainda apresentam taxas acima dos 90% de ocupação, são elas: Palmas com 91%, Aracaju com 90%, Curitiba com 95% e Campo Grande com 91%.
Contudo, o portal Mais Saúde aponta que a capital sul-mato-grossense está com 81,44% dos leitos ocupados, reduzindo em 10% a capacidade dos leitos apresentados pelo boletim da fundação.
“É importante confrontar o comportamento das taxas de ocupação de leitos de UTI com os indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19 nos estados e no Distrito Federal e buscar entender eventuais movimentações divergentes”, observam os pesquisadores.
Fonte: Top Midia News