Apesar do desgaste político, auxiliares do Palácio do Planalto avaliam que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não denunciará o presidente Jair Bolsonaro por crime de prevaricação.
Mesmo assim, articuladores políticos já trabalham um plano B caso a denúncia seja apresentada na Câmara: repetir o modelo do ex-presidente Michel Temer, que arquivou duas denúncias com o apoio do Centrão.
Entenda o que é prevaricação
No mapeamento do Palácio do Planalto, a avaliação é que não há os 342 votos necessários no plenário da Câmara para o prosseguimento de uma eventual denúncia. Isso porque, no cenário atual, o Centrão blindaria Bolsonaro.
A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na sexta-feira (2) a abertura de um inquérito para investigar o presidente Jair Bolsonaro por suposto crime de prevaricação no caso Covaxin. O prazo inicial das investigações é de 90 dias.
A decisão de Rosa Weber atendeu a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), apresentado também nesta sexta. No Planalto, a percepção é que a PGR já tinha feito um gesto ao presidente Bolsonaro quando tentou segurar a investigação até o término da CPI da Covid.
FONTE: G1