O ex-deputado federal, Roberto Jefferson, presidente do PTB, revelou, em depoimento à Polícia Federal, que, antes de ser preso, pediu para um popular jogar o celular dele dentro de um rio.
Essa declaração consta em um relatório da prisão dele, ocorrida em 13 de agosto. O documento faz parte do inquérito que estava em sigilo, que foi retirado pelo ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (30).
Conforme o relatório, Jefferson disse que o telefone foi jogado no rio Paraibuna. O argumento dele é que, em investigações anteriores, os telefones dele foram pegos e nunca mais restituídos.
Segundo o Poder 360, ainda de acordo com o relatório, os policiais solicitaram imagens de câmeras instaladas na residência de Jefferson para confirmar a informação sobre o celular. O ex-deputado e sua e informaram que o equipamento estava desligado porque a casa está em obras.
Ataques
Na assinatura do mandado de prisão, Jefferson atacou mais uma vez o ministro Alexandre de Moraes e escreveu:
“Canalhice do maridão da dona Vivi”, em referência à advogada Viviane Barci de Moraes, mulher de Alexandre de Moraes.
Cadeia
Roberto Jefferson, que se coloca como fiel aliado do presidente Bolsonaro, foi preso preventivamente no dia 13 de agosto, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Ele é investigado por participar de uma suposta organização que atuaria para desestabilizar a democracia e divulgar notícias falsas sobre o STF.
O político foi encaminhado ao presídio Bangu 8, no Rio de Janeiro. No dia 25 de agosto, a PGR enviou a Moraes uma denúncia contra o ex-deputado por supostamente ter impedido o livre exercício dos Poderes, incitado crimes contra a segurança nacional e homofobia.
Fonte: Top Midia News