O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou ontem (15) pedido de soltura da defesa de Roberto Jefferson, e manteve a prisão do ex-deputado. Em sua decisão, o ministro julgou ser “necessária e imprescindível à garantia da ordem pública e à instrução criminal” a manutenção da prisão preventiva de Jefferson.
No começo desta semana, a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou
favorável à manutenção da prisão preventiva do ex-deputado.
No último dia 10, Moraes já havia determinado o afastamento de Jefferson da
presidência nacional do PTB por 180 dias “pois a documentação juntada aos autos
indicava a utilização de parte do montante devido ao fundo partidário do PTB
para financiar, indevidamente, a disseminação de seus ataques às instituições
democráticas e à própria democracia por meio de postagens no perfil oficial do
partido político nas redes sociais e em seu perfil pessoal, repita-se, na
condição de presidente de agremiação política”.
Prisão
Roberto Jefferson foi preso no dia 13 de agosto em sua residência, no município
Comendador Levy Gasparian, na região centro-sul do Rio de Janeiro, para cumprir
decisão do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que atendeu a um pedido da
Polícia Federal (PF), por suposta participação em uma organização criminosa que
atuaria para desestabilizar a democracia e divulgar mentiras sobre ministros do
STF.
Depois de passar por todos os trâmites para entrada no sistema carcerário do
Rio, Jefferson foi levado para o presídio Bangu 8, no Complexo Penitenciário de
Gericinó. No dia 4 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a
transferência do ex-deputado do presídio para o Hospital Samaritano, na Barra
da Tijuca.
O ministro manteve a prisão preventiva e determinou que Jefferson permanecesse
apenas no hospital e fosse monitorado por tornozeleira eletrônica. No dia 14 de
outubro, recebeu alta e deixou a unidade hospitalar, escoltado pela PF e levado
de volta para Gericinó, onde permanece preso.
Fonte: Midiamax.