A Polícia Civil concluiu que o assassino da pequena Maitê Brambila dos Anjos, de 2 anos, é o seu padrasto, que confessou o crime e afirmou que matou a criança após a mãe dela pedir para ele sair de casa. A menina foi encontrada morta na última terça-feira (26), com um corte no pescoço, em Treze Tilias (SC).
Em seu depoimento na delegacia, o padrasto afirmou que preparou uma mamadeira para a criança e chegou a deitar na cama com ela. A mãe da menina havia saído de casa para trabalhar. Após cortar o pescoço de Maitê, ele fugiu e se escondeu em uma área de mata da cidade.
O corpo da menina passou por exames e foi enterrado hoje (28), no cemitério da cidade.
Conforme o site ISTOÉ e segundo a polícia, o padrasto ligou para a Polícia Militar um dia após o crime para se entregar. Ele foi levado para a delegacia regional de Joaçaba e deve responder por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e impossibilidade de defesa por parte da vítima.
“O problema dele era com a companheira, mas ele descontou a raiva na criança. Esse é o relato dele. Pedimos um exame para saber se houve violência sexual, que ele nega” disse o delegado.
À polícia, a mãe da criança confirmou que havia terminado o relacionamento há cerca de um mês, no entanto, deixou Maitê aos cuidados do padrastro. Conforme a mulher, naquele dia, eles haviam combinado que o homem sairia de casa. Ele estava morando com ela há oito meses.
Ainda segundo o delegado, o padrasto não parece ter problemas psiquiátricos. “Ele não aparenta ter sinais de biopolaridade ou de que tenha sofrido um surto psicótico. Durante o depoimento, ele foi frio, não demonstrou arrependimento e não chorou”, contou Marins.