A manifestação das entidades de saúde foi divulgada após a Anvisa prorrogar para o dia 10 de junho próximo o prazo para receber informações científicas sobre os cigarros eletrônicos.
Desde 2009, a agência de saúde tem uma resolução proibindo os chamados dispositivos eletrônicos para fumar, que agora passam por processo de discussão e atualização de informações técnicas.
De acordo com nota da Associação Médica Brasileira (AMB), as sociedades médicas esperam que a Anvisa decida ainda neste ano manter proibida a importação e venda de cigarros eletrônicos no Brasil.
Atualmente, a Anvisa está na fase da tomada pública de subsídios, aberta a receber informações técnicas a respeito dos cigarros eletrônicos.
“É importante nessa fase reforçar os riscos e mostrar todas as evidências científicas que comprovam os malefícios do cigarro eletrônico, cujos efeitos são mais rápidos que o do cigarro comum”, afirmou o cardiologista, destacando o que chama de combinação de riscos aos efeitos danosos do aumento progressivo do uso desse dispositivo.
De acordo com as associações que assinaram o documento, os cigarros eletrônicos contêm, além da nicotina, outras dezenas de substâncias químicas cancerígenas. Um risco a mais é dos equipamentos.
Para as entidades, a indústria do tabaco busca driblar as regras por meio de discursos que suavizam os danos que os DEFs podem causar.
Aristóteles afirma que o discurso de redução de danos em relação ao tabagismo convencional e como opção de tratamento para cessação de cigarros combustíveis é uma jogada perigosa, que não pode ser tolerada pelas autoridades de saúde do país.
FONTE: PORTAL DO HOLANDA