Resgatadas pela Polícia Rodoviária Federal em Mato Grosso do Sul e levados para o Aquário do Pantanal, os axolotes se reproduziram no ponto turístico e agora são inúmeros.
Conhecidas como "monstros aquáticos", essas salamandras são originárias do México e se tornaram as queridinhas da fauna do Aquário, que não contempla apenas animais do bioma Pantanal.
Conforme o Bioparque, o nascimento de vários "monstrinhos" foi inesperado. "As condições de cuidados e de habitação foram tão ideais que houve uma surpresa: eles se reproduziram", anunciou o local nas redes sociais.
"Os ovos já eclodiram e nossa quarentena já habita muitos pequenos axolotes. É uma oportunidade para nossos pesquisadores estudarem mais essa espécie exótica", diz o ponto turístico.
Sobre as salamandras axolotes ou "monstrinhos" aquáticos, o local ressalta: "Elas foram encontradas em sacos plásticos com pouco oxigênio, após serem resgatadas pela Polícia Rodiviária Federal, e foram trazidas para cá".
O Bioparque frisa ainda que a comercialização ilegal de espécies retiradas da natureza é crime e pode levar à extinção de espécies.
Axolotes do Aquário do Pantanal
Axolotes são salamandras que nunca deixam o estado larval. Por não se desenvolverem desse estado, os axolotes não se tornaram animais terrestres como outras salamandras, são anfíbios que vivem a vida dentro da água doce.
Os novos moradores do Bioparque que já se reproduziram foram resgatados pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) no dia 1 de junho. Eles estavam entre as dez salamandras mexicanas transportadas sem licença e em condições de maus-tratos em Miranda, cidade a 211 quilômetros de Campo Grande.
O homem que transportava os axolotes foi preso. De acordo com a polícia, agentes fizeram a abordagem do veículo VW Voyage, de placas de Campo Grande (MS), conduzido por um homem, acompanhado por um casal, no km 602 da BR-060.
O passageiro, ao ser entrevistado pelos policiais, demonstrou um nervosismo exagerado e contradições nas respostas apresentadas. Ao vistoriar as bagagens dele, os PRFs encontraram dois sacos plásticos com dois anfíbios dentro, e no porta-malas do veículo, mais oito sacos com salamandras, totalizando dez anfíbios.
Ainda segundo a PRF, as salamandras, da raça Salamandra Axolote, de origem da Cidade do México, necessitam de oxigênio para sobreviver e estavam sendo transportadas de forma precária com pouco oxigênio, além de estarem há mais de doze horas sem troca de oxigênio. Além disso, o homem não possuía licença para transportar os animais. Ele disse que trabalha com comércio de animais e que a intenção era revendê-los pelo dobro do preço adquirido.
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FONTE: MIDIAMAX