Brasil é líder na exportação mundial de carne de frango desde 2004 e detém, hoje, 35% desse mercado. Só no ano passado, o país produziu 14,3 milhões de toneladas de carne de frango. Deste total, 32% foram exportados para mais de 150 nações, gerando uma receita de US$ 7,6 bilhões.
De janeiro a julho, já foram mais de 2,8 milhões de toneladas de carne de frango exportadas e US$ 5,6 bilhões gerados em receita, número 33,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
De acordo com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), a demanda pelo produto brasileiro no mercado global pode ser atribuída aos cuidados sanitários e sustentáveis empregados pelos produtores, que se dedicam para entregar produtos de qualidade. Tem também outros incentivos, como o Projeto Setorial Brazilian Chicken, que apoia 64 empresas, 45 delas focadas apenas na avicultura, para promover os produtos de aves e suínos no exterior. São mais de 80 ações que vão desde levar os produtores para exporem em feiras internacionais até ativações com embaixadores. O programa é desenvolvido pela ApexBrasil em parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Os principais destinos de exportação da carne de frango são a China e os Emirados Árabes Unidos. No caso dos países árabes, a produção segue parâmetros de qualidade da cultura islâmica, que exige a chamada certificação Halal, obtida por auditoria do processo de abate inspecionado por câmaras árabes no Brasil. Cerca de 70% das exportações são cortes, como peito, coxas e sobrecoxas e até pés e asas, vendidos para a China a preço superior à de partes mais nobres, como o peito.
Embora este seja o 7º produto mais exportado do Brasil, mais de 67,8% da produção da carne de frango é destinada ao consumo interno.
De acordo com a ABPA, neste ano o país assume o posto de segundo maior produtor de frango no mundo. Além de contribuir com a segurança alimentar aqui e do mundo, o setor movimenta uma grande cadeia econômica. Segundo a ABPA, a cadeia de produção envolve cerca de 4 milhões de empregos diretos e indiretos. São cerca de 500 mil pessoas trabalhando nas agroindústrias e 100 mil famílias produzindo nas granjas.
Fonte: Gov.br