A senadora eleita Tereza Cristina, do PP de Mato Grosso do Sul, se movimenta nos bastidores para ampliar a esfera de influência pessoal na política regional. A estratégia foi reforçada após a derrota de Jair Bolsonaro (PL) no pleito federal.
Ex-ministra de Bolsonaro, Tereza espera uma vitória do capitão para ampliar a força política no Brasil. Sem ele, e com um governo petista de Lula, os olhos da senadora eleita se voltam para as cadeiras sul-mato-grossenses, como a presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.
Muito prestigiada, a Alems é central para os interesses de qualquer liderança política do Estado.
O primeiro nome apoiado por Tereza é da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), a mais votada no pleito deste ano. Nos bastidores, a tucana tem apoio da senadora eleita para disputar a vaga de presidente da Assembleia Legislativa. A questão é específica, principalmente, por se tratar da deputada mais votada e pelo papel de Mara na articulação recente dos tucanos. O fato de ser a primeira mulher a ser presidente da Casa em mais de 40 anos também serviria para conquistar mais apoio.
Caso o nome de Mara não atinja o apoio necessário, a ex-ministra teria preferência por outro tucano. Os nomes da bancada estão se articulando e preparando o plano político. Há também a forte presença do deputado Gerson Claro, do mesmo partido da senadora eleita.
Como dizem nas ruas, ‘só acaba quando termina’
A iniciativa da ex-senadora desmonta enredos montados que apontam que a Assembleia já teria ‘dono’ em 2023. Até o momento, ainda mais com a força política de Tereza Cristina, o jogo está sendo jogado e, como dizem nas ruas, ‘só acaba quando termina’.