BRASÍLIA - O presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital das Forças Armadas na noite de ontem, em Brasília (DF). Segundo confirmaram ao Estadão/Broadcast Político fontes do Gabinete de Segurança Institucional, o chefe do Executivo sentiu fortes dores na região abdominal e está realizando exames. Uma nova cirurgia ainda é avaliada.
Bolsonaro foi atingido por uma facada em 6 se setembro de 2018 em ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Desde então, já passou por quatro cirurgias.
Em janeiro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) permaneceu dois dias internado no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, tratando uma obstrução intestinal. Esta imagem foi publicada pelo chefe do Executivo no Twitter pouco antes da alta, dia 5. Foto: Reprodução Twitter
O diagnóstico atual é de uma nova hérnia na cicatriz da cirurgia, que já foi operada uma vez, em 2019. De acordo com informações até o momento, o presidente não pretende se submeter a um novo procedimento cirúrgico agora, mas o quadro ainda está em avaliação.
Desde que foi derrotado nas urnas na tentativa de reeleição, Bolsonaro se fechou no Palácio da Alvorada e só apareceu em público uma vez, dois dias depois. Ele também esteve no Planalto na semana seguinte de surpresa, em uma rápida passagem, quando foi convencido por aliados a dizer para o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) que está à disposição para a transição.
Pessoas próximas têm afirmado que o presidente se machucou e desenvolveu uma infecção na perna, chamada erisipela, mas já estaria melhor e voltaria a despachar presencialmente na próxima semana. O vice-presidente Hamilton Mourão, por exemplo, citou a erisipela como motivo do “sumiço” do presidente.
Procurado, o Palácio do Planalto não respondeu até a publicação desta reportagem.
Bolsonaro foi internado por problemas intestinais pela última vez em janeiro deste ano. Ele aproveitava as férias de fim de ano no litoral de Santa Catarina quando sentiu dores abdominais. À época, o quadro de obstrução intestinal foi resolvido sem a necessidade de cirurgia.
Fonte: Estadão