O técnico da Suíça, Murat Yakin, lamentou a falta de coragem de sua equipe no ataque na derrota por 1 a 0 para o Brasil nesta segunda-feira (28), mas disse que não pode se decepcionar com o desempenho em uma partida difícil, que lhe deu confiança para o jogo decisivo contra a Sérvia.
Os suíços mantiveram o Brasil longe do gol durante a maior parte de uma partida acirrada, mas foram derrotados por um gol de Casemiro aos 38 minutos do segundo tempo, que colocou o Brasil nas oitavas de final do Mundial.
A Suíça, com três pontos, ainda parece estar bem posicionada para se juntar à seleção brasileira na próxima fase. Uma vitória no jogo contra a Sérvia garantiria a classificação, enquanto um empate também seria suficiente, a menos que Camarões consiga uma vitória surpreendente sobre o Brasil, o que significaria que o saldo de gols entraria em cena.
“O plano de jogo parecia estar funcionando há muito tempo e tínhamos o controle da partida', disse Yakin aos jornalistas. “É um resultado decepcionante, pois deixamos escapar por entre os dedos'.
“Faltou um pouco de coragem no ataque. Parabéns ao Brasil, mas, com um pouco mais de sorte, poderíamos ter feito mais. Não posso culpar o time, eles fizeram um bom trabalho hoje, tiveram um bom controle sobre um time muito bom do Brasil por algum tempo', declarou.
Yakin disse que o desempenho após a vitória inicial sobre Camarões deixou o time em uma boa posição antes do confronto com a Sérvia, que precisará vencer para ter alguma chance de classificação.
“Estamos ganhando mais experiência neste tipo de torneio e somos competitivos contra times maiores', afirmou. “Foi uma boa exibição em muitos aspectos e sinto que este é o caminho certo para a Sérvia, que será completamente diferente. Acho que podemos ser o time dominante e acho que provamos isso no passado'.
Yakin disse, porém, que não correria o risco de jogar pelo empate. “Não se pode mandar uma equipe a campo dizendo que um empate é suficiente', disse. “Precisamos tentar vencer este jogo e temos habilidades e qualidade para fazê-lo', concluiu.