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Consulta pública para revisão da energia traz reajuste de 11,36% para 2023

Indice maior de energia é para consumidores de baixa tensão (clientes residenciais e comerciais); para industriais valor é de 2,77%

Publicada em 14/12/22 às 08:16h

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Consulta pública para revisão da energia traz reajuste de 11,36% para 2023

A Consulta pública para o processo de RPT (Revisão Periódica Tarifária) para a área de concessão de Mato Grosso do Sul começa nesta quarta-feira (14). A revisão acontece a cada cinco anos e, para 2023, o índice provisório é de 11,36%.

O índice, a ser aplicado a partir de 08 de abril de 2023, é para consumidores de baixa tensão, onde se enquadram clientes residenciais e comerciais. Já para os industriais, de alta tensão, esse número é de 2,77%.

O índice ainda não está fechado, uma vez que serão levados em conta outros componentes que podem exercer impacto. A partir desta quarta até 17 de fevereiro de 2023, o consumidor poderá dar sua contribuição na Consulta Pública. O acesso será disponibilizado no site da Aneel, neste link.

No dia 02 de fevereiro haverá, em Campo Grande, audiência pública presencial com intuito de colher subsídios e aprimorar a revisão. O horário e local ainda serão definidos.

O Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS) vai acompanhar os demais componentes, por meio da assessoria técnica, e atuar sobre qualquer valor que possa retirar do cálculo para desonerar o consumidor.

 

Em suas considerações, o Conselho questionará todos os pontos que afetam o aumento, concentrando-se na avaliação da parcela de distribuição e da qualidade do serviço.

No tema qualidade da energia serão levantadas questões sobre aos efeitos dos investimentos, dos processos operacionais e dos processos preventivos, associados à redução do DEC/FEC por conjunto.

'O Conselho deseja melhoria da qualidade, porém, não a qualquer preço. Por isso, os investimentos devem ser prudentes, a distribuidora deve ser estimulada a realizar a melhorias de suas ações operacionais e efetuar medidas preventivas', assevera a presidente do Concen, Rosimeire da Costa.

 Fonte: Msnews




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