De acordo com o analista de Safras & Mercado Allan Maia, em vários estados, a exemplo de São Paulo, as escalas de abate dos frigoríficos estão confortáveis, com alguns fora das compras. A exceção é Minas Gerais, com frigoríficos estão mais ativos nas compras, mas reticentes quanto a preços .
“Os cortes bovinos no atacado estão patinando, mesmo com a perspectiva positiva para o curto prazo, sendo mais um elemento a ser considerado para explicar a atual conjuntura, assim como a evolução semanal dos embarques brasileiros e a atuação chinesa”, disse Maia
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou entre R$ 270/280 com prazo mais curto para pagamento. Simultaneamente, para padrão China, as indicações foram de R$ 290/295.
Em Minas Gerais, os preços seguem sem alteração.
Já em Dourados (MS), a cotação é de R$ 270. Em Campo Grande (MS) arroba é indicada em R$ 265.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT), a arroba de boi gordo finalizou o dia cotada a R$ 263. Em Vila Rica, cotações de R$ 261.
Já em Goiânia (GO), a arroba teve cotação de R$ 285, assim como em Mineiros (GO).
Já o mercado atacadista segue com preços estáveis.
De acordo com Maia, o quadro do atacado segue inalterado, com cortes não encontrando espaço para reajustes, o que indica que a reposição está evoluindo de maneira tranquila com varejistas possivelmente posicionadas para o fechamento de ano.
O cenário fraco dos cortes do frango devido ao cenário de excedente de oferta é fator que pode pesar no início de 2023 para a carne bovina, por ser produto substituto .
Então, o quarto dianteiro foi precificado a R$ 14,90 por quilo. Já a ponta de agulha caiu, ficando com preço de R$ 15,40.
Por fim, o quarto traseiro do boi ficou cotado em R$ 20,80 por quilo.