Uma "bomba" acaba de cair no colo de um deputado eleito por Mato Grosso do Sul: George Washington de Oliveira Sousa, preso no último domingo (25), após tentar realizar um ataque terrorista em Brasília utilizando-se de um caminhão tanque com combustível que seria explodido na Capital Federal, teria tentado contato indireto com o deputado federal eleito Marcos Pollon. A informação é de Ricardo Cunha, ex-pré-candidato ao estado do Pará, ao site O Antagonista.
Segundo informações do site, Ricardo Cunha, que foi pré-candidato ao governo do Pará pelo Pros, é apontado como um dos supostos financiadores do terrorista, já que na delegacia, Washington o teria acusado de ter prometido ajuda com o pagamento de advogados, caso Sousa fosse preso.
Ricardo Cunha disse ter deixado o acampamento do Setor Militar Urbano de Brasília (DF), onde estava desde o dia 12 de dezembro, no dia 23 - apenas um dia antes do atentado frustrado a bomba.
“Eu estava chegando em Redenção, uma cidade vizinha da minha. Já era 1:30 da manhã quando George ligou da delegacia, pedindo que eu procurasse uma pessoa chamada Pollon [Marcos Zborowski Pollon], do Pró Armas. Que avisasse pra mulher dele que ele estava preso, mas estava bem“, teria dito Cunha - , que nega qualquer envolvimento com o caso - ao site O Antagonista.
O político, que também já foi presidente do PSL no estado do Pará, disse acreditar que George se envolveu nessa situação por fazer uso de remédio controlado. Os autos da prisão mencionam que o empresário preso faz uso de Vervanse, uma medicação controlada usada para Transtorno de Déficit de Atenção.
“O Washington é uma pessoa boa. O problema dele são os remédios controlados que ele toma”, disse Cunha ao site.