Após agressão ao repórter cinematográfico do TopMídiaNews, Wesley Ortiz, e a repórter do site CampoGrandeNews, Ana Beatriz Rodrigues, policiais militares podem ser investigados pela omissão no momento do crime. A cena ocorreu na desocupação do CMO (Comando Militar do Oeste), em Campo Grande.
Logo após as agressões, um dos policiais disse aos repórteres que eles tinham o direito de ir até uma delegacia e prestar um boletim de ocorrência, mas que ele não tinha presenciado os fatos e que seria a versão dos profissionais, já que eles "estavam dizendo que foram agredidos". O mais curioso é que o mesmo agente aparece nos vídeos gravados pela equipe.
Em contato com a assessoria de comunicação da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), a orientação dada ao TopMídiaNews foi de registro de boletim de ocorrência, e/ou que fosse redigido um relato e entregue por escrito, com as provas das agressões anexadas ao documento, ao secretário de Segurança Pública, Antônio Carlos Videira, a fim de que as denúncias sejam apuradas e os culpados, responsabilizados.
Assista:
No vídeo, é possível ver o momento em que os bolsonaristas acusam, de forma mentirosa, o repórter cinematográfico de agredir uma mulher em frente ao acampamento bolsonarista montado em frente ao CMO e, em seguida, parte para cima dele, agredindo-o com um soco no estômago e um tapa no rosto.
Há três viaturas da PM (Polícia Militar) presentes no local e, além da agressão à equipe do TopMídiaNews, cerca de outros nove jornalistas de outros veículos da Capital foram hostilizados pelos manifestantes, e a repórter Ana Beatriz Rodrigues, do site Campo Grande News, também foi agredida com uma bandeirada no rosto.
Apesar da situação, os repórteres estão bem.