Até o dia 16 de janeiro, tinham sido registrados 19 casos datados da primeira quinzena do mês, mas, conforme o decorrer do mês, outros casos foram computados, já superando o mês de janeiro do ano passado inteiro.
“Nossos registros são feitos com base nas comunicações que recebemos das unidades de saúde, todas devem nos notificar para que possamos acompanhar a infestação na residência”, explica a técnica do Serviço de Combate a Roedores, Animais Peçonhentos e Sinantrópicos (Scraps), Christianne Brandão.
Desse total de acidentes, em 36 casos, os agentes do CCZ já foram até as residências dos pacientes para realizar a desinsetização do imóvel.
Os dados relativos a todo o mês de janeiro devem ser finalizados até final de fevereiro. “Muitas vezes, com a quantidade de coisas que o pessoal das unidades faz, essas notificações acabam ficando um pouco atrasadas, mas nada que impacte no serviço de combate ao escorpião”, comenta Christianne.
Aparecimento de escorpiões
Para evitar que escorpiões apareçam em casa, é necessário que sejam tomadas algumas prevenções, como a colocação de barreiras físicas, fechar ralos, colocar telas em caixas de gordura e de escoamento de água, além de realizar, cotidianamente a limpeza dos terrenos.
Se, tomadas essas precauções, ainda houver aparecimento desses artrópodes, ou em casos de acidentes, o morador deve solicitar uma visita para realizar a desinsetização da residência, que, das 543 solicitações feitas somente nesse ano, foi necessária em somente 113 casos, o que corresponde a 20,8% dos pedidos. Essa visita pode ser solicitada através dos telefones 3313-5000 ou 2020-1796.