O arsenal de guerra apreendido pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira), no último domingo (9), que estava enterrado em uma propriedade rural em Ponta Porã seria usado para uma série de assaltos a bancos pelo PCC (Primeiro Comando da Capital).
Os fuzis, granadas, coletes a prova de balas, e até um veículo blindado seria usado em uma série de assaltos simultâneos a agências bancárias na fronteira pela facção criminosa, com participação de membros que teriam fugido da penitenciária de Pedro Juan Caballero, no dia 19 de janeiro. Os assaltos seriam simultâneos, segundo o site ABC Color.
O arsenal teria atravessado o território paraguaio dentro de uma van coberto por um lençol. Um campo-grandense foi preso durante a descoberta do arsenal. Ele teria tentado agredir um policial do DOF.
Dois comparsas que faziam a segurança do local com AK-47 fugiram pelo mato ao perceberem a aproximação da polícia. O rapaz de 25 anos foi preso como também o dono da fazenda, de 38 anos, afirmou aos policiais ter ligação com cigarreiros.
Segundo registro policial, o caso veio à tona quando os policiais abordaram o grupo que estava a bordo de uma caminhonete Toyota SW4 blindada, trafegando pela BR-463. Durante conversa, os suspeitos entraram em contradição várias vezes e não conseguiram explicar aos policiais o motivo pelo qual estavam juntos e o que faziam na região. Na ocasião, foi descoberto que o homem de 28 anos era natural do Rio de Janeiro e que o jovem de 25 anos era sobrinho do homem de 38 anos, dono da fazenda.