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Casos de coronavírus só vão diminuir em MS a partir de setembro, avaliam especialistas

No pior cenário considerado, com 50% de aumento da taxa de notificação, os resultados mostram um colapso do sistema de saúde pública

Publicada em 23/05/20 às 14:54h

Vida Nova FM


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Casos de coronavírus só vão diminuir em MS a partir de setembro, avaliam especialistas

Especialistas de Mato Grosso do Sul estimam que os casos de coronavírus só vão reduzir a partir de setembro. O relatório foi elaborado com base nos dados divulgados até 17 de maio a partir de três modelos de crescimento.

Atendendo a pedido da secretária de Saúde de Campo Grande, os professores do Instituto de Matemática, Erlandson Saraiva, e da Escola de Administração e Negócios, Leandro Sauer, já desenvolviam uma modelagem matemática/estatística sobre a quantidade de casos da covid-19 na Capital. Com o avanço da doença, eles passaram a monitorar também o Estado.

Os professores ajustaram três modelos de crescimento e selecionaram o que melhor explica os dados. “O modelo selecionado tem como estimativa para quantidade máxima de casos confirmados: 17.824 casos. Além disso, o ponto de inflexão é estimado somente para o dia 183 (12 de setembro) com 6.557 casos confirmados”.

“Ou seja, a partir desse modelo, estamos em uma fase de crescimento dos casos; e as taxas de notificação começarão a diminuir somente a partir de 12 de setembro, se nada for feito”, explicam.

De acordo com Erlandson e Leandro, os resultados mostram ainda que, para 20% de aumento da taxa de notificação (de 2,47% para 2,96%), cerca de 200 pessoas precisarão de atendimento em leitos clínicos na última semana do mês de julho. Com relação aos leitos de UTI estima-se que mais ou menos 110 pessoas precisarão de atendimento, também na última semana do mês de julho.

“No pior cenário considerado, 50% de aumento da taxa de notificação (de 2,47% para 3,70%), os resultados mostram um colapso do sistema de saúde pública. Estima-se que entre 2 mil e 2,2 mil pessoas precisariam de atendimento em leitos clínicos e entre 500 a 650 pessoas precisariam de atendimento em leitos de UTI”, ressaltam, conforme divulgado pela UFMS.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTE: Top Mídia News




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