A Justiça determinou que o delegado Eder de Oliveira Moraes, preso desde o dia 24 de junho após o sumiço de 101 quilos de cocaína, da 1º Delegacia de Polícia Civil de Aquidauana, retorne à prisão. O TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) atendeu a pedido do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
Em setembro do ano passado, O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) pediu que o delegado fosse expulso da Polícia Civil antes de ser julgado. O delegado afastado também responde por inquérito administrativo na Polícia Civil.
Eder de Oliveira então volta a ser preso em menos de 10 dias após ter autorização de permanecer em prisão domiciliar, com a utilização de tornozeleira eletrônica.
A decisão da prisão domiciliar tinha sido dada pelo pelo Juízo da Vara Criminal de Aquidauana. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul, por meio da 3ª Promotoria de Justiça da comarca da cidade então interpôs Recurso em Sentido Estrito junto ao TJMS. O MPMS também ingressou com uma Ação Cautelar Inominada para anular os efeitos da decisão de primeiro grau, para que a prisão fosse novamente decretada.
Preso preventivamente desde junho de 2019, Eder Moraes, responde a cinco ações penais na comarca de Aquidauana, sendo elas por corrupção passiva, concussão, peculato, posse ilegal de arma de fogo, integrar organização criminosa e tráfico de drogas.
O delegado também responde por outras duas ações penais na comarca de Rio Verde de Mato Grosso, relacionadas à época em que atuava na delegacia no município.