O Ministério Público do Paraguai apreendeu o celular do homem que se apresentou às autoridades nesta terça-feira (25), em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, suspeito de estuprar a filha de sete anos. A menina morreu enquanto recebia atendimento na cidade paraguaia, em razão de ferimentos provocados pela violência sexual.
De acordo com o site ABC color, o homem estava acompanhado do advogado quando se entregou. “Hoje ele compareceu ao Ministério Público e foi apreendido um celular para corroborar com dados no âmbito da investigação da morte da menina”, disse o procurador Álvaro Rojas, que apura o caso.
O pai não se manifestou e foi encaminhado à Justiça. A mãe da vítima, uma mulher de 38 anos, foi presa por violar ‘dever de assistência’, por suspeita de acobertar os abusos. Conforme noticiado, em razão do ambiente familiar conturbado, outras três irmãs da vítima, de 8, 12 e 17 anos, foram resgatadas, retiradas do convívio e amparadas pela assistência social.
A mãe, ao levar a criança ao médico, disse que a filha se feriu ao cair da cama. No entanto, após a realização da autópsia a pedido da polícia, foi encontrado vestígio de violência sexual recorrente. O médico legista César González Haiter havia afirmado horas antes que a menina apresentava indícios de ter sido abusada sexualmente, por isso o corpo foi submetido a uma autópsia para comprovar a causa da morte e os abusos sexuais.