A Fundação Chapadão alertou aos produtores rurais de Mato Grosso do Sul sobre o ataque de 'vaquinhas' nas lavouras de soja do estado.
Os insetos possuem o nome científico de diabrótica speciosa, da família Chrysomelidae. São conhecidos também como brasileirinha e vaquinha verde-amarela.
Conforme o site Jovem Sul News, a Fundação Chapadão esclareceu que a ocorrência das vaquinhas é comum nas lavouras de soja, principalmente em MS e raramente atingem níveis de dano expressivo.
Foi informado aos produtores que o controle químico de adultos da vaquinha pode ser feito com clorpirifós, metomil e outros carbamatos, além de vários piretroídes. Outras técnicas de controle, como o uso do controle biológico, por exemplo, podem ser exploradas. Vale ressaltar que ainda não há relatos de populações D. speciosa resistentes a inseticidas no Brasil (Walsch et al., 2020).
A Fundação disse que o real impacto das larvas de vaquinha especialmente no milho, pode não ser devidamente avaliada até que seja feito.
Segundo ainda os pesquisadores da Fundação Chapadão, o controle das larvas deste inseto, geralmente é confiado especialmente ao tratamento de sementes, com carbamatos e neonicotinóides mais recentemente combinados com diamidas, por exemplo.
No entanto, o tratamento de sementes normalmente não protege as raízes das plantas de milho. Isso acontece, porque, no período em que essas larvas causam danos (após 30 dias da emergência) as plantas de milho já não apresentam residual dos produtos aplicados nas sementes. Alguns inseticidas quando aplicados na forma granulada ou pulverizados no sulco de plantio são eficazes no controle dessa praga.
FONTE: Topmídia News