Em 2020, diante da pandemia da covid-19, os brasileiros viram os preços dos itens básicos da alimentação dispararem no mercado, como, por exemplo, arroz a R$ 30 e um litro de óleo quase R$ 10.
No mês de novembro a situação não foi diferente, o preço da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais brasileiras analisadas na Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
As maiores altas foram observadas em Brasília, 17,05%; Campo Grande, 13,26%; e Vitória, 9,72%. Na Capital, a cesta básica chega a custar R$ 589,08, sendo o tomate o produto com maior variação (60%), com preço médio de R$ 6,00 o quilo do fruto.
Conforme a pesquisa, Recife foi a única capital onde o custo da cesta caiu, registrando menos 1,30% de seu valor.
A cesta básica mais cara do país é a do Rio de Janeiro, onde custava, em média, R$ 629,63 em novembro. A cesta mais barata foi encontrada em Aracaju, com custo médio de R$ 451,32.
Na Cidade Morena, conforme o balanço, o trabalhador compromete 60% do salário mínimo para compra de uma cesta básica.
Devido à pandemia do novo coronavírus, a coleta de dados pelo Dieese, na maior parte das capitais analisadas, tem sido feita virtualmente.