Há 3 semanas Mato Grosso do Sul enfrenta superlotação nos hospitais e falta de leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para pacientes em estado grave com covid. Os dados constam no painel Mais Saúde, da SES (Secretaria Estadual de Saúde).
Conforme as informações, o avanço da doença gerou aumento expressivo das internações de forma muito rápida. Até o dia 14 de março, a taxa estava na média de 90%, que já é considerado um nível crítico.
Então, no dia 15 de março, a ocupação de leitos estava em 95,85% e saltou para 103,78% em dois dias. Até então, MS contava com 423 leitos críticos exclusivos para pacientes com covid. Desde então, apesar do aumento de leitos para 570, atualmente, a superlotação continua.
No dia 30 de março, MS registrou recorde de superlotação, com taxa de ocupação de leitos críticos para covid em 116%. Dos 562 leitos de UTI Covid-19 e Srag (Síndrome Respiratória Aguda Grave) existentes, eram 652 pacientes internados no Estado. Ou seja, 90 pacientes sendo atendidos além da capacidade hospitalar de MS.
Dessa forma, diante do surto de internações e da gravidade dos casos, principalmente em Campo Grande, a prefeitura - a nível municipal - e governo do Estado iniciaram medidas restritivas de circulação e de funcionamento de atividades consideradas não essenciais.
Na Capital, foram 14 dias de restrições e, no Estado, 10 dias de vigência do decreto. Ambas medidas valeram até o dia 4 de abril. Assim, nesta quarta-feira (07), a taxa de ocupação em MS está em 102,63%.
Já em Campo Grande, a ocupação de leitos UTI chegou a 105,49% nesta terça-feira. Isso significa que são 18 pacientes atendidos além da capacidade de 328 leitos.
FONTE: Mídiamax