Rafael dos Santos Costa, de 32 anos, assassinado a facadas pela ex-mulher depois de invadir a casa no Jardim Batistão, em Campo Grande, tinha 14 passagens pela polícia, entres três homicídios na forma tentada. A mulher chegou a ser presa, mas teve liberdade provisória concedida. O caso aconteceu na manhã de sábado (10).
Segundo informações, Rafael tinha passagens por furto, roubo, três tentativas de homicídio, falsidade ideológica, ameaça, lesão corporal dolosa, desacato, desobediência, porte de arma, resistência, adulteração de sinal veicular e violência doméstica em 2009 contra outra mulher.
Nesta segunda-feira (12), o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) quanto a defesa da mulher se manifestaram pela concessão de liberdade provisória, pontuando caso de legítima defesa. Assim, o juiz Alexandre Antunes da Silva decidiu que não foram preenchidos requisitos para decretação de prisão preventiva.
Com isso foi concedida a liberdade provisória. Ela estava internada na Santa Casa de Campo Grande sob escolta depois de ser levada para o hospital ao ser ferida quando tentava se defender de Rafael.
Tentativa de feminicídio e homicídio
No fim da madrugada de sábado (10), Rafael teria chegado de bicicleta na casa da vítima, no Jardim Batistão, e pulou o muro, acreditando que ela estivesse com um homem. O casal está separado, mas Rafael não aceitava o fim do relacionamento. Então, ele arrombou a porta da residência, onde estava a vítima, as duas filhas do casal e uma terceira criança, todas dormindo.
A mulher percebeu a entrada, advertiu o ex e pediu para que saísse da casa, pois chamaria a Polícia Militar. Nesse momento ele passou a agredir a vítima com socos, se apossou de uma faca e desferiu golpes contra ela. Para se defender, ela também pegou uma faca e atingiu o autor no abdômen. O homem teve hemorragia, não resistiu e morreu no local.
Já a mulher foi socorrida pelos bombeiros e encaminhada para a Santa Casa, pois tinha ferimentos nos braços e punhos. Na casa onde ocorreu o crime, a Perícia localizou três facas e realizou os trabalhos necessários junto à Polícia Civil. O caso foi registrado pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, como homicídio simples.
FONTE: Mídiamax