A confirmação da chegada da variante Delta em Mato Grosso do Sul acende um novo alerta e, diante da preocupação da nova cepa, é importante saber identificar os sintomas e não confundir com gripe, já que possuem características parecidas.
A SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde) confirmou, na manhã desta segunda-feira (6), três casos da variante Delta em MS, sendo dois em pacientes de Campo Grande e um de Ladário. Ainda conforme o órgão, as amostras foram colhidas em julho.
A chegada da cepa identificada na Índia preocupa, pois tem causado aumento de contaminações no Rio de Janeiro e São Paulo.
Coriza, dor de cabeça e ardência na garganta são os sintomas mais comuns relatados por pacientes com a variante Delta da covid. Perda de olfato, perda de paladar, tosse e falta de ar, por outro lado, não são mais tão relatadas nos atendimentos das últimas semanas, segundo médicos que atenderam esses casos.
Diante dos sintomas parecidos, a recomendação é que, no terceiro dia de sintomas, o paciente já realiza um exame RT-PCR para confirmar ou descartar essa possibilidade.
Então, basicamente, sem os sintomas mais clássicos da covid como perda de olfato ou paladar, o paciente tende a confundir mais facilmente com uma gripe, no entanto, as recomendações seguem as mesmas: uso de máscara, higienização constante e evitar aglomerações.
Conforme os médicos, em caso de agravamento do quadro clínico, os sintomas são os mesmos da variante P.1, a predominante da covid no Brasil.
Quais cepas foram identificadas em MS?
Conforme dados divulgados pelo boletim epidemiológico da SES, entre as amostras mapeadas, 42% eram da variante do Amazonas, que é considerada uma variante de preocupação, indicada por pesquisadores como altamente transmissível e com maior potencial de gravidade. Em seguida, a variante B.1.1.28, uma linhagem brasileira, corresponde a 21% dos casos mapeados. A P2, linhagem que surgiu no Rio de Janeiro, representa 16,6% dos casos em MS, enquanto a cepa B.1.1.33 (também brasileira) corresponde a 13,6% dos casos. A B.1, linhagem surgida na Itália no início da pandemia, corresponde a 1,4% dos casos e a P.1.2, presente no Brasil, Argentina, Países Baixos, EUA e Espanha, representa 1,4% dos casos mapeados. As outras variantes representam menos de 1% dos casos.
FONTE: Mídiamax