Uma professora foi surpreendida com uma postagem nas redes sociais, dando conta que seria aliciadora de menores, em Campo Grande. Ela não sabe o que motivou a falsa notícia e foi à polícia, com medo de ser linchada.
A vítima conta que é de Corumbá e está há dois anos em Campo Grande, onde atua como professora. Ela destaca que foram duas postagens, sendo que a autora da publicação foi a mesma que a adicionou no grupo do WhatsApp, chamado ''Aero Rancho Região Vendas'', neste sábado (16).
Assim que entrou no grupo, a docente se deparou com a mensagem e uma foto retirada da rede social dela:
''Gente essa moça está aliciando meninas na região do Aero Rancho. Já tem um B.O contra ela... se alguém ver chama a polícia''.
Com medo de alguém fazer justiça com as próprias mãos, a professora foi às redes sociais dela divulgar que o caso se trata de mentira. Também por isso pediu ajuda à imprensa para divulgar o caso.
Conforme o relato dado à polícia, a professora entrou em contato com a autora das postagens, que disse ter publicado ''por engano'', já que a foto dela estava em meio a outras publicações que fez no grupo.
''Perguntei onde conseguiu meu número de telefone e por que me removeu, mas ela não respondeu... '', narrou a vítima na delegacia.
''Quando estava digitando no grupo para explicar que aquilo era mentira, fui excluída'', lamentou a docente.
Em outra postagem, a autora das mensagens detalha que o motivo do suposto aliciamento de menores seria para fins de prostituição.
O conteúdo deixou a vítima mais chateada, já que trabalha com crianças. Ela diz que o conteúdo fake continua sendo compartilhado em outros grupos do WhatsApp e do Telegram.
A professora alvo das notícias falsas detalhou, em vídeo nas redes sociais, que, há três anos, teve uma aproximação com uma pessoa divorciada.
''... depois que a ex-esposa ficou sabendo da nossa aproximação, entrou em contato com pessoas do meu convívio para que eu me afastasse em definitivo da vida dele'', disse a professora sobre uma provável suspeita das notícias falsas.
''Em Corumbá todo mundo me conhece e jamais acreditaria nisso, mas aqui em Campo Grande tenho medo de alguém acreditar e prejudicar o meu trabalho'', desabafou a mulher.
A denúncia foi feita na Depac Centro, ainda na sexta-feira (16). A vítima promete voltar à delegacia para levar os prints que coletou na rede social.
Fonte: Top Midia News