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Sátira foi ao texto, diz estudante de medicina de MS que brincou com caso de estupro no parto

'Sátira foi ao texto', diz estudante de medicina de MS que brincou com caso de estupro no parto

Publicada em 14/07/22 às 13:08h

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Sátira foi ao texto, diz estudante de medicina de MS que brincou com caso de estupro no parto

"Em suma, minha sátira foi ao texto, não ao ocorrido", diz o estudante de medicina da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), que resolveu "brincar e satirizar",  o caso de estupro cometido pelo anestesista Giovani Quintella Bezerra, durante um parto, em São João do Meriti (RJ). Após o cancelamento na internet, e notas de repúdio, ele tenta se justificar sobre o posicionamento anterior.

Nas redes sociais, o jovem chegou a fazer um comparativo de estupro com imprudências cometidas por mulheres no trânsito, em uma postagem nas redes sociais da fotógrafa Tracy Figg.

Após a tal sátira do estudante e o resultado negativo, ele enviou mensagem ao TopMídiaNews, e disse que "repudia o caso de estupro". 

"Primeiramente, quero deixar explícito o meu repúdio ao caso de estupro que foi noticiado. Aquilo não é um ser humano, muito menos um médico. Diante do acontecido, um perfil do Instagram publicou uma imagem que continha um poema que lamentava a situação, mas que logo tomou outro rumo. Até que, enfim, o texto finalizou com 'nem todo homem, mas sempre um homem'."

O estudante tenta justificar sua primeira fala e diz os crimes não são cometidos só por homens e que em sua visão, o primeiro poema generalizou. Ele ainda chamou o poema de "estapafúrdia".

Um caso de estupro a cada dez minutos

Vale lembrar que o Brasil registrou 56.098 estupros de mulheres ao longo de 2021, de acordo com dados divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número do ano passado é 3,7% maior em relação ao ano anterior e equivale a um caso a cada dez minutos no País.

Nas últimas semanas, o Brasil se chocou com casos em que uma menina de 11 anos quase foi impedida de realizar aborto legal, após estupro. E depois com o caso da atriz Klara Castanho, que foi estuprada e decidiu levar a gravidez adiante, entregando a criança para doação legal.

Ainda assim com altos índices de vítimas mulheres e crianças, o estudante de medicina entende que a escrita da fotógrafa está errada.

"Ora, os estupros não são sempre cometidos por homens, ainda que o sejam na maioria das vezes. A palavra 'sempre' exclui exceções, e este certamente não é o caso. Diante da conclusão estapafúrdia do poema original, que imputa somente ao homem o crime de estupro, fiz um poema satírico e tão ridículo quanto a conclusão do primeiro. Nele, fiz uma sátira me referindo a infrações de trânsito e ironizei como se só as mulheres cometessem, o que claramente não é verdade", disse ele.

Ele cita que seu texto foi inocente, e insistiu que a frase "sempre um homem" é errônea.

"Em nenhum momento no meu texto ironizo o estupro ocorrido, não fiz piada com estupro e muito menos fiz piada com violência. Foi apenas um texto satírico, inocente e intencionalmente absurdo a fim de expor a ideia ridícula insinuada através da frase 'sempre um homem' no texto original, o que é uma conclusão ilógica, sem cabimento."

Por fim, o acadêmico da UFMS afirma que não teve intenção de comparar os crimes de estupro e de trânsito com sua sátira.

"Em momento algum comparei o crime de estupro a infrações de trânsito, isso sequer faz sentido. É óbvio que há homens que cometem infração de trânsito, assim como há, também, mulheres que estupram. E é isso que o meu texto satírico quis expor: o ridículo da conclusão do texto original.Em suma, minha sátira foi ao texto, não ao ocorrido."

 

Atlética do curso de medicina

Ao ter conhecimento do caso, a atlética do curso de Medicina da universidade emitiu nota de repúdio.

 

Fonte: Topmidianews




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