Após a prisão de um homem de 38 anos na última quinta-feira (18), dono de uma tabacaria na Rua Euclides da Cunha, o proprietário de um estabelecimento semelhante na Rua Antônio Maria Coelho, em Campo Grande, também foi detido. As ‘batidas’ policiais fiscalizam a venda ilegal de produtos, como os cigarros eletrônicos, que são proibidos pela Anvisa.
Conforme o registro policial, equipes da Decon (Delegacia Especializada do Consumidor) e Procon (Superintendência de Proteção e Defesa do Consumidor) foram até o estabelecimento, onde o proprietário acompanhou a fiscalização. Na vistoria, foram encontrados os cigarros eletrônicos.
Os produtos – cigarros eletrônicos descartáveis e recarregáveis – estavam expostos na prateleira atrás do balcão. É proibida comercialização em território nacional, conforme determinação da Anvisa.
Assim, o empresário foi detido e encaminhado para a delegacia. Ele relatou que não sabia que a venda era proibida e ainda que comprou os produtos de um vendedor em Campo Grande, que passa pelos comércios da cidade.
Ele responde pela venda de produto em condição imprópria ao consumo.
Outra prisão em tabacaria
Dono de uma tabacaria na Rua Euclides da Cunha, em Campo Grande, foi detido na quinta-feira com cigarros eletrônicos e essências de narguilé. A partir de denúncias, as equipes foram ao local para fiscalização dos produtos com venda proibida no Brasil, ali comercializados.
No local foram apreendidos os 7 potes com a essência de narguilé, além de 84 cigarros eletrônicos. Os produtos eram importados do Paraguai e o proprietário confessou saber da venda proibida. Ele foi preso em flagrante, encaminhado para a delegacia.
A defesa entrou com pedido de liberdade provisória e o Ministério Público de Mato Grosso do Sul deu parecer favorável, exigindo pagamento de fiança em valor de ao menos 10 salários mínimos. Ainda não há decisão sobre o pedido.
Venda proibida de cigarros eletrônicos
A medida estava em vigor desde 2009 e teve a manutenção aprovada em votação unânime em julho. De acordo com uma pesquisa inédita do Covitel, onde mostra que 1 a cada 5 jovens de 18 a 24 anos fazem o uso dispositivo no país.
Os diretores da agência analisaram o Relatório de AIR (Análise de Impacto Regulatório) que trouxe dados reunidos pela equipe técnica da Anvisa sobre o uso dessa categoria de cigarros, incluindo os impactos à saúde, a toxicidade e o posicionamento de organizações internacionais sobre o tema.
O estudo mostra que o índice de consumo é de 10,1% entre os homens, contra 4,8% das mulheres. O dado foi colhido através de entrevistas feitas com 9 mil pessoas por telefone, em todas as regiões do Brasil.
FONTE: MSNEWS