Após o primeiro turno das eleições neste domingo (2), que definiu os candidatos Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) para o segundo turno das eleições, dia 30 de outubro, a pergunta que paira no ar é: quem vai se aliar a quem nos próximos 26 dias de campanha?
Os candidatos derrotados André Puccinelli (MDB), Rose Modesto (União), Giselle Marques (PT), e Adonis Marcos (Psol) devem ser os nomes que os grupos políticos rumo ao segundo turno devem procurar.
É provável que o Capitão Contar tenha reforço do presidente Jair Bolsonaro (PL), que também disputa o segundo turno contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Bolsonaro tem grande número de apoiadores em Mato Grosso do Sul, e deve vir fazer campanha ao lado de Contar nos próximos dias.
Inclusive, foi a declaração de Bolsonaro após ser provocado diversas vezes pela candidata Soraya Thronicke (União), durante o debate da Rede Globo. Dois dias antes da eleição, o apoio deu força a Contar, que até se arrisca a dizer que “só serão aceitos apoios, de quem carregar suas bandeiras”. Ele se considera o “dono do pedaço” e sem depender da transferência de votos dos candidatos derrotados.
Por outro lado, Riedel protagoniza o perfil de união e receptividade aos que desejarem colaborar com seu projeto.
Quem seriam os apoios?
Giselle Marques provavelmente pedirá votos a Riedel, já que Contar representa o bolsonarismo, que o PT tenta derrotar na eleição presidencial. Além disso, antes mesmo do primeiro turno, uma ala da legenda já defendia e pedia votos a Riedel. Adonis Marcos deve seguir o mesmo caminho para “evitar um mal maior” diante de questões ideológicas.
A incógnita fica entre André e Rose. Puccinelli é político antigo, e daqueles que dizem que todo apoio é válido, assim como o ninho tucano.
Apesar das farpas trocadas entre os grupos políticos do MDB e PSDB, pode ser que ele escolha Riedel, assim como pode se manter neutro. Puccinelli evita falar de aliança neste momento e apenas agradeceu aos votos que recebeu.
Rose Modesto pode voltar a andar de mãos dadas com o ex-partido, o PSDB, assim como pode optar pelo apoio ao candidato Contar. Rose ainda se mantém silenciosa após a votação.
Já o ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad (PSD), que saiu completamente derretido do pleito, por conta do inquérito civil que o investiga por assédio sexual, não deve ser procurado pelos candidatos do segundo turno. É aquilo de “ninguém quer colar em quem perdeu de forma tão envergonhada”.
Fonte: Top Midia News