Considerado um dos Estados mais novos do Brasil, Mato Grosso do Sul completa 45 anos de existência nesta terça-feira (11). Uma terra de muitas riquezas, belezas naturais e de muitos personagens históricos que contribuíram para o surgimento e consolidação desta unidade da federação.
O que poucas pessoas sabem, nunca observaram, ou realmente desconhecem, é que essas belezas e esses personagens históricos estão descritos no hino do próprio Estado, escolhido em um concurso e instituído pelo decreto nº 3 de 1° de janeiro de 1979.
Escrito por Jorge Antônio Siufi e Otávio Gonçalves Gomes, com música de Radamés Gnattali, o hino do Estado de Mato Grosso do Sul, infelizmente, é desconhecido pelos próprios conterrâneos e tocado somente às vezes em escolas, datas especiais ou em alguns eventos cívicos.
Ao analisar as primeiras estrofes do hino, percebe-se que os escritores destacam as belezas naturais do Estado. Em seguida, já partindo para as estrofes finais, a canção traz à tona nomes importantes que fizeram parte da história de Mato Grosso do Sul, como, por exemplo, Vespasiano Martins, Antônio João, Camisão e Ricardo Franco.
Mas qual foi à contribuição desses personagens para a formação do Estado de Mato Grosso do Sul?
Para os mais antigos assim como o contador Edécio Castro, que na época da divisão do Estado estava no auge da juventude, saber o hino de Mato Grosso do Sul era não só uma obrigação, mas também um orgulho, assim como é para ele o Hino Nacional Brasileiro.
“Antes de entrar para a aula, alunos e professores se reuniam todos perfilados e ali cantávamos o Hino Nacional Brasileiro, de Campo Grande e também de Mato Grosso do Sul. As pessoas, naquela época, sabiam cantar o hino, hoje raramente, um ou outro que sabe a letra, infelizmente”, lamentou.