O acidente em que o motociclista Leomar Pavão Pereira, de 31 anos, morreu, na MS-295, em trecho que liga as cidades de Tacuru e Iguatemi, pode ter sido proposital. A ultrapassagem indevida foi feita na madrugada desta segunda-feira (17).
Conforme informações do boletim de ocorrência, o irmão da vítima conversou com a PMR (Policia Militar Rodoviária Estadual) e relatou que Leomar estava passando por problemas no casamento e, por algumas vezes, teria incitado a tentativa de tirar a própria vida.
A esposa da vítima teria contado ao cunhado que, por algumas vezes, Pereira disse que iria se matar, sendo que horas antes, falou que iria se jogar na frente de uma carreta.
Esteve no local também o colega de trabalho da vítima, informando que Pavão deveria assumir serviço às 18h30, em Tacuru. Contudo, ao falar com a vítima por volta das 17h, para oferecer carona, o motorista informou que não iria trabalhar, pois iria à festa em Tacuru com seu filho de oito anos.
Acidente trágico
O acidente aconteceu quando, ao fazer uma ultrapassagem em localidade de faixa contínua, a moto, que se deslocava no sentido Iguatemi a Tacuru, acabou batendo com o Corsa, que seguia no sentido oposto.
Com o impacto, Leomar Pavão morreu na hora. O carro e a moto ficaram completamente destruídos, mas o condutor do Corsa e outras pessoas da mesma família, que estavam no interior do veículo, não sofreram ferimentos graves.
Equipes da PMR (Policia Militar Rodoviária Estadual) e da Polícia Civil de Tacuru estiveram no local realizando os levantamentos e um relatório oficial deverá apontar as circunstâncias do acidente.
Valorização da vida
Um suicídio afeta ao menos seis pessoas que estavam ligadas à vítima. Se você estiver passando por problemas, procure ajuda.
O Grupo Amor Vida é uma ONG sem vinculação político partidária e religiosa que presta gratuitamente, desde 2001, através de voluntários, atendimento telefônico à pessoa em crise emocional, com garantia de anonimato e sigilo, objetivando a prevenção do suicídio.
Não se trata de atendimento psicoterápico e sim humanitário. O usuário tem a oportunidade de desabafar com outra pessoa o seu sofrimento. Uma dor compartilhada dói menos.
Telefone: 0800 750 5554.
