A universidade particular de Campo Grande, onde uma estudante de medicina, que seria apoiadora do presidente Bolsonaro, usou sua conta no Twitter para ameaçar o povo nordestino, se pronunciou por meio de nota e repudiou o comentário de ódio da acadêmica. A postagem foi publicada no último domingo (31).
Na nota, a instituição também declarou que vai apurar o teor da denúncia e se comprovado a ofensa, vai adotar as medidas necessárias contra a estudante.
“A Uniderp repudia qualquer forma de discriminação e preconceito. A universidade reafirma seu compromisso institucional de promover o respeito e a diversidade, além de se empenhar para combater qualquer tipo de violência, seja de raça, gênero ou xenofobia. A Uniderp informa, ainda, que irá apurar as denúncias que chegaram ao seu conhecimento e, se cabível, adotará eventuais medidas necessárias.”
O caso
Bolsonarista, estudante de medicina de uma universidade particular de Campo
Grande utilizou as redes sociais para disseminar ódio contra o povo nordestino
e ameaçá-los.
Em uma publicação no Twitter, a jovem foi xenofóbica quando escreveu: "Se aparece um nordestino na minha frente [sic] eu mato sem dó".
A publicação ocorre porque Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito do Brasil, tem grande apoio na região e derrotou o candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL).