A nomeação da ativista Aparecida Gonçalves, de Mato Grosso do Sul, na equipe de transição do Governo Lula, emocionou demais militantes no Estado, nesta quinta-feira (10).
Grupos de WhatsApp de ativistas compartilhavam o momento onde o coordenador da transição, vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), anuncia o nome de Cida e o estado que ela representa.
''Tô emocionada... ela é feminista e pesquisadora aqui do MS'', celebrou uma apoiadora da causa.
Luta
Aparecida Gonçalves já foi secretária Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. A militância dela, diz a divulgação do site, tem origem nos movimentos populares, onde coordenou o processo de articulação e fundação da Central dos Movimentos Populares no Brasil, sendo por várias vezes, integrante da Direção Nacional e também no Estado do Mato Grosso do Sul, o qual elegeu sua terra de coração.
Gonçalves é especialista em gênero
e violência contra a mulher. Em Campo Grande, foi candidata à vereadora, pelo
PT.
Cargos
Entre os cargos de destaque, Gonçalves foi assessora técnica e política da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher, no Governo Zeca do PT, de 1999 a 2000. Também foi assessora da Coordenadoria de Atendimento à Mulher, da Secretaria de Estado de Assistência Social Cidadania e Trabalho no período de 2001 a 2002, também no governo Zeca.
Mais MS
O advogado indígena, Eloy Terena, é outo nome do MS que pode ocupar o futuro
Ministério dos Povos Originários. O nome dele é sondado pela cúpula do partido
e foi indicação do PSOL.