Estuprada pelo padrasto, uma adolescente de 13 anos, contou a família paterna sobre os abusos quase dois anos depois durante uma visita de férias na casa do pai em Camapuã. O crime aconteceu em abril de 2021 dois dias depois do aniversário da menina. Em detalhes ela ainda informou que passou por um ritual do perdão onde o autor se desculpou pelo crime cometido.
Conforme o boletim de ocorrência, a família descobriu o abuso recentemente quando passava o ano novo com o pai. Um tio percebeu que a menina estava estranha, com um comportamento não habitual e perguntou o que havia acontecido, quando a adolescente relatou ter sido abusada pelo padrasto.
Em depoimento a menina contou que no dia 23 de abril de 2021, dois dias depois do seu aniversário, quando tinha acabado de fazer 12 anos, seu padrasto esperou a mãe dela sair para trabalhar e foi até a sala onde ela estava colocou vídeos pornográficos para ela assistir e depois a levou para o quarto.
O homem tirou a roupa dela, passando a mão no corpo da criança e consumiu o ato carnal com a enteada. Ainda segundo a vítima, durante o abuso o suspeito repetia para a ela não gritar porque os vizinhos podiam ouvir e chamar a polícia.
No dia seguinte o autor fez exatamente igual, repetindo o ato de violência contra a menor. Enquanto ele praticava o ato de estupro, a criança sentiu o cheiro de droga.
Um ano depois a vítima tomou coragem e conseguiu contar o ocorrido para a mãe, detalhando as coisas que aconteceram naqueles dois dias. A mulher começou a chorar, e cobrou satisfação do marido que confessou e disse que estava sob efeito drogas, pedindo desculpas.
Durante a confecção do boletim, na presença do pai e da irmã, a vítima ainda relatou que após contar o caso à sua mãe, um dia enquanto eles estavam numa espécie de ritual, onde várias pessoas se reúnem numa chácara para tomar o chá de ayahuasca, existe uma sala que se chama sala da justiça.
No local, o padrasto chamou a vítima e dentro da sala ele pediu desculpas pelo que ele havia feito, que estava arrependido e agiu sob efeito de drogas e considerava a menina considerava como uma filha.
Ao saber da história o pai ligou para a mãe que no início negou, mas no último domingo (8) fez um contato com o ex e disse que sabia, mas que não havia contado para ninguém porque tinha medo do que o homem pudesse fazer com elas.
FONTE: TOP MÍDIA NEWS