O laudo pericial, entregue no último dia 6 de março deste ano, apontou para possíveis sinais de estupro na recém-nascida, de 2 meses, morta pela própria mãe, de 24 anos, na tarde do dia 1° de janeiro deste ano, na cidade de Cassilândia - a 412 quilômetros de Campo Grande.
Segundo o documento, acrescido ao processo, a bebê tinha sinais compatíveis com atos libidinosos mediante a conjunção carnal e que as lesões encontradas pelo médico legista não eram condizentes a utilização de supositórios.
O laudo indica também que a causadora da morte da recém-nascida trata-se de um traumatismo cranioencefálico grave provinientes das agressões sofridas pela própria mãe, além do acréscimo da violência sexual.
Mesmo respondendo pelo crime de infanticídio, a jovem chegou a ser presa em flagrante e ficar um período na cela da Delegacia de Polícia Civil de Cassilândia.
Porém, no dia 24 de janeiro, por meio de laudo de insanidade mental, após a mulher ter passado por exames, a Justiça de Mato Grosso do Sul, decidiu soltar a mãe por causa de "transtorno mental grave".
Conforme ofício encaminhado pelo CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) de Cassilândia, a jovem iniciou o tratamento desde o dia 3 de fevereiro, com frequência estabelecida pela Justiça, no qual indica o tratamento duas vezes por semana.
Relembre o caso
A mulher não queria amamentar a menina e falava coisas estranhas momentos antes do crime. A morte da recém-nascida aconteceu no dia 1° de janeiro. Suspeito por envolvimento na morte da filha, o pai confessou que a esposa teve um surto psicótico e tentou evitar a tragédia.
Na primeira versão apresentada à polícia, o rapaz de 28 anos disse que a mulher teve o surto e derrubou acidentalmente a bebê no chão. Mas, após saber da morte da filha, o pai chorou e contou com detalhes, gesticulando como a mulher matou a menina.
Em detalhes, o pai começou a relatar que sua esposa tem surtos psicóticos e que, do nada, ela surta. Ainda segundo o rapaz, momentos antes dos fatos, ela já teria deixado a menina cair do sofá, mas não teria acontecido nada. Logo em seguida, com o jovem insistindo para a autora amamentasse a filha, ela ficou se negando e dizendo coisas estranhas.
Quando o pai da autora chegou na residência do casal e o rapaz foi abrir o portão, a mãe saiu correndo com a bebê em direção à rua. O marido foi atrás e conseguiu alcançar a mulher já próximo à quadra seguinte, quando conseguiu abraçá-la por trás.
Como não conseguiu fugir, a mãe segurou a filha de 2 meses pelas pernas e jogou a menina contra o asfalto. O avô chegou logo em seguida, pegou a neta e tentou chamar socorro enquanto o rapaz segurava a esposa.
FONTE: TOPMIDIANEWS