Ben Affleck fez um desabafo emocionado ao The New York Times, revelando que se arrepende muito de ter se separado de Jennifer Garner, com quem tem três filhos e de quem continua amigo até hoje.
"O maior arrependimento da minha vida é esse divórcio", afirmou. Enfrentando há anos o alcoolismo - foi Jennifer quem o levou a uma clínica de reabilitação em 2018, quando ele teve uma recaída - Ben contou que passou a beber mais quando o casamento entrou em crise.
"Bebi relativamente normalmente por um longo tempo. O que aconteceu foi que comecei a beber mais e mais quando meu casamento estava desmoronando. Isso foi em 2015, 2016. Beber, é claro, criou mais problemas conjugais", explicou ele, que disse que não pode mais sentir vergonha da situação: “A vergonha é realmente tóxica. Não há subproduto positivo da vergonha. É apenas uma sensação tóxica e hedionda de baixa autoestima e auto-aversão".
"Não é particularmente saudável eu ficar obcecado com as falhas - as recaídas - e me culpar. Certamente cometi erros. Certamente fiz coisas das quais me arrependo. Mas você precisa se recompor, aprender com isso, aprender um pouco mais, tentar seguir em frente".
De acordo com Ben, se afastar do filme solo de Batman foi uma recomendação de um de seus amigos. O ator, que estrelou o papel do herói nos longas dirigidos por Zack Snyder, “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” e “Liga da Justiça”, sofreu com as críticas aos dois filmes e recorreu à bebida na época.
Na conversa com o jornal, Affleck também falou sobre a sua decisão de abandonar o papel de Batman. Segundo ele, foi uma recomendação de um de seus amigos.
“Eu mostrei a alguém o roteiro de ‘O Batman’. Eles disseram: ‘Eu acho que o roteiro é bom. Eu também acho que você vai se matar de beber se você passar pelo que passou de novo'”, revelou. A decisão acabou deixando o papel para Robert Pattinson, no filme "The Batman".