A população alemã a partir de segunda-feira (8) terá direito a realizar um teste por semana de forma gratuita do Covid-19. Serão disponibilizados cerca de 50 milhões de testes por mês para a população, que será feita por profissionais certificados e farmácias.
Vários fabricantes receberam também luz verde para produzir kits de testes domésticos. O objetivo é dar mais liberdade à população após vários meses de restrições, mas os especialistas já advertiram que os testes rápidos são menos confiáveis do que o PCR (teste molecular) e que as medidas de proteção devem ser mantidas mesmo que o teste seja negativo.
Além das redes de supermercados, que limitam a venda a um pacote de cinco testes por pessoa, eles também estarão disponíveis em farmácias e outros estabelecimentos, em nível nacional, nos próximos dias.
O ministro da Saúde alemão, Jens Spahn, que tem sido criticado por causa do ritmo lento da campanha de vacinação no país, prometeu, entretanto, que existirão testes rápidos em quantidades “mais do que suficientes” para todos, incluindo 50 milhões gratuitos por mês.
No entanto, os planos do governo alemão levantam algumas questões, especialmente sobre a capacidade de resposta das autoridades locais diante da enorme procura de testes rápidos.
Nesta semana, e após conversações com os governadores dos 16 estados que compõem o país, a chanceler Angela Merkel aceitou um levantamento progressivo das restrições aplicadas no âmbito da pandemia de covid-19, cedendo a um descontentamento crescente na opinião pública e no próprio governo a sete meses das eleições legislativas.
A Alemanha registrou 9.557 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e 300 mortes nas últimas 24 horas. Os valores são ligeiramente abaixo dos verificados no sábado anterior, segundo dados divulgados hoje.
O Instituto Robert Koch (RKI), a autoridade responsável pela prevenção e controle de doenças na Alemanha, informou também, ao atualizar sua tabela de dados sobre a pandemia, que a incidência acumulada nos últimos sete dias em todo o país foi de 65,6 casos por 100 mil habitantes, variável que se mantém estável.
FONTE: Mídiamax