países para ratificar a entrada na Otan. Entre as condições, estão o fim do apoio aos curdos, garantias de segurança claras e a suspensão das proibições de exportação impostas ao país.
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, garantiu que os dois países nórdicos serão recebidos de "braços abertos" na aliança.
Otan se reúne para discutir adesão de Finlândia e Suécia
Os diplomatas da Otan se reúnem neste domingo, em Berlim, para discutir os movimentos de adesão da Finlândia e da Suécia. Segundo a vice-secretária geral da Otan, Mircea Geoana, a aliança está confiante de que pode superar a oposição turca contra a entrada da Suécia e da Finlândia. "A Turquia é um importante aliado e expressou preocupações que são tratadas entre amigos e aliados", disse Geoana a repórteres.
Muitos países apoiaram a Finlândia e a Suécia na reunião e enfatizaram a necessidade de ratificação rápida de propostas de adesão, que normalmente levam até um ano. "A Alemanha preparou tudo para fazer um rápido processo de ratificação", disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock
Ela acrescentou que o restante dos chanceleres concordaram que o movimento não deve ser demorado. "Devemos garantir que lhes daremos garantias de segurança, não deve haver um período de transição, uma zona cinzenta, onde o status dos dois países não seja claro", disse ela.
A ministra das Relações Exteriores do Canadá, Melanie Joly, afirmou que espera a ratificação "em semanas".
Os aliados, aos quais se juntou neste domingo o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, discutiram a questão das garantias de segurança provisórias para a Suécia e a Finlândia, cujos planos atraem ameaças de retaliação de Moscou.
FONTE: MÍDIAMAX