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Vacina anticoncepcional masculina é prevista para 2023; saiba como funciona

A vacina tem efeito que dura até 10 anos sem qualquer manipulação hormonal

Publicada em 23/09/22 às 14:33h

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Vacina anticoncepcional masculina é prevista para 2023; saiba como funciona

Prevista para ser lançada em 2023, a primeira vacina anticoncepcional masculina também tem como intuito de bloquear a transmissão de HIV. A previsão foi feita por uma equipe de pesquisadores do Instituto Indiano de Tecnologia, responsáveis pelo desenvolvimento da substância. Batizada de 'Risug' (sigla em inglês para Inibição Reversível do Esperma Sob Controle), a injeção está em fase final de testes, com efeitos que duram até 10 anos sem qualquer manipulação hormonal.

Conforme o portal Viva Bem da UOL, a injeção vai consistir em um gel aplicado na região dos ductos deferentes, que fica na região do sistema reprodutor masculino responsável por levar os espermatozoides até o líquido seminal antes da ejaculação. 

A vacina então vai ter a função de 'quebrar' a cauda dos espermatozóides, tornando-os incapazes de fertilizar os óvulos. Ainda segundo a publicação do portal, os responsáveis pela vacina explicaram que o método pode ser revertido com mais facilidade do que a vasectomia, já que é necessária apenas a aplicação de uma mistura de bicarbonato de sódio com água para anular o efeito do gel. 

'A previsão científica é de que uma pílula anticoncepcional masculina leve entre 30 e 50 anos para se tornar disponível. O Risug, porém, é o contraceptivo masculino mais próximo de chegar ao mercado', afirmou a médica Amanda Wilson, especialista em saúde pública pela Universidade de Montfort, em entrevista publicada pelo The Telegraph.

Wilson lidera uma pesquisa que tenta projetar a adesão dos homens à injeção quando ela for disponibilizada ao público. Ela conta que a inovação pode ajudar mulheres com problemas hormonais e não podem tomar a pílula, mas afirma que, diante de pesquisas preliminares, os homens se mostram relutantes a aderir ao produto, preferindo fazer vasectomias.

 

FONTE: MSNEWS

 

 

 

 




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